domingo, 29 de julho de 2012

O homem que amava caixas Livro Infantil de Stephen Michael King





 

Era uma vez um homem
O homem tinha um filho
O filho amava o homem
e o homem amava caixas.

Caixas grandes
caixas redondas
caixas pequenas
caixas altas
todos os tipos de caixas!

O homem tinha dificuldade em dizer ao filho que o amava;
então, com suas caixas, ele começou a construir coisas para seu filho.
Ele era perito em fazer castelos
e seus aviões sempre voavam...
a não ser, claro, que chovesse.

As caixas apareciam de repente, quando os amigos chegavam, e, nessas caixas, eles brincavam...
e brincavam...
e brincavam.

A maioria das pessoas achava que o homem era muito estranho.
Os velhos apontavam para ele.
As velhas olhavam zangadas para ele.
Seus vizinhos riam dele pelas costas.

Mas nada disso preocupava o homem,
porque ele sabia que tinham encontrado uma maneira especial de compartilharem...
o amor de um pelo outro.

de Stephen Michael King


créditos: GI BARBOSA 

quinta-feira, 19 de julho de 2012

CAIXA: POEMA AS BORBOLETAS


OI... PREPAREI ESSA CAIXA PARA TRABALHAR O POEMA "AS BORBOLETAS" DE CECÍLIA MEIRELLES









FICOU LINDO...
ESPERO QUE GOSTEM!
BEIJOKAS!!!

sábado, 14 de julho de 2012

O Sapo Bocarrão




Encontrei essa ótima ideia para contar histórias para as crianças de forma divertida e bem dinâmica do blog Educar e Brincar, como adoro criar na hora de contar histórias para meus queridinhos do pré I, essa é uma ideia que utilizarei nas minhas próximas aulas e espero que vocês também.


Passos para uma super dobradura... 

























Hora de contar a história...

- Eu sou o sapo Bocarrão e como moscas! – disse o sapo Bocarrão espichando a língua comprida e grudenta.

E lá se foi o sapo dando seus pulinhos. De repente ele deu de cara com um passarinho azul

- Eu sou o sapo Bocarrão e como moscas! Disse o sapo Bocarrão.

- E você, passarinho, come o quê?

- Como minhocas torcidas, como lesmas... – respondeu ele, fechando o bico pontudo num estalo.

Em seguida o sapo Bocarrão encontrou um rato castanho peludo.

- Eu sou o sapo Bocarrão e como moscas! Disse o sapo Bocarrão.

– E você, amigo rato, come o quê?

- Como sementes crocantes, frutinhas com muito suco! – disse o rato, balançando os bigodes.

O sapo Bocarrão ainda estava pegando moscas quando apareceu um enorme crocodilo verde.

- Eu sou o sapo Bocarrão e como moscas! – disse o sapo Bocarrão. – E você, crocodilo, come o quê?

- Como sapos gostosos de boca bem grande – respondeu o crocodilo, mostrando os dentes brancos pontudos.

O sapo Bocarrão parou de pegar moscas e arregalou os olhos. Depois fez um biquinho e encolheu a boca o mais que pôde.

-Ahhhh! Uma coisa tão difícil de encontrar, não é mesmo? – disse ele, e pulou no lago fazendo ...
Splash!





Ideia do blog Amar e Educar


MIL BEIJOKAS!!!!!!!!


Mensagem Para o Papai...

O Nó do Afeto

Em uma reunião de pais, numa Escola da periferia,
a Diretora ressaltava o apoio
que os pais devem dar aos filhos.
Pedia-lhes, também, que se fizessem
presentes o máximo de tempo possível.
Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela
comunidade trabalhassem fora,
deveriam achar um tempinho para se
dedicar e entender as crianças. 
Mas a Diretora ficou muito surpresa quando um pai se
levantou e explicou, com seu jeito humilde,
que ele não tinha tempo
de falar com o filho, nem de vê-lo, durante a semana. 

Quando ele saía para trabalhar, era muito cedo e o filho
ainda estava dormindo.
Quando voltava do serviço era muito tarde e
o garoto não estava mais acordado. 

Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover
o sustento da família. Mas ele contou, também,
que isso o deixava angustiado por não ter tempo
para o filho e que tentava se redimir
indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa. 

E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um
nó na ponta do lençol que o cobria. 
Isso acontecia, religiosamente, todas as noites quando ia
beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó,
sabia, através dele, que o pai
tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de
comunicação entre eles. 

A Diretora ficou emocionada com aquela história singela e emocionante.
 E ficou surpresa quando constatou
que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola. 
O fato nos faz refletir sobre as muitas maneiras de um pai
ou uma mãe se fazerem presentes ,
de se comunicarem com o filho.
Aquele pai encontrou a sua, simples, mas eficiente.
E o mais importante é
que o filho percebia, através do nó afetivo,
o que o pai estava lhe dizendo. 
Por vezes, nos importamos tanto com a forma de dizer as
coisas e esquecemos o principal, que é
a comunicação através do sentimento.
Simples gestos como
um beijo e um nó na ponta do lençol,
valiam, para aquele filho, muito mais que
presentes ou desculpas vazias. 
É válido que nos preocupemos com nossos filhos, mas é
importante que eles saibam, que eles sintam isso.
Para que haja a comunicação,
é preciso que os filhos "ouçam" a linguagem do nosso
coração, pois em matéria de afeto,
os sentimentos sempre falam
mais alto que as palavras. 
É por essa razão que um beijo, revestido do mais puro
afeto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho,
o ciúme do bebê que roubou o colo,
o medo do escuro. A criança pode não entender o
significado de muitas palavras, mas sabe
registrar um gesto de amor.
Mesmo que esse gesto seja apenas um nó.
Um nó cheio de afeto e carinho. 
E você... Já deu algum nó afetivo
no lençol do seu filho, hoje?


Autor: desconhecido

Para imprimir. Livrinho para o querido papai:










Fonte: Coleção Letramento Divertido. Volume 5. Editora FAPI.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

A importância do brincar na Educação Infantil




Crítica aos professores que afirmam que:
Professor de creche berçário e Educação infantil, não trabalha, só vive brincando.







Só sabe o que é Educação Infantil quem está diariamente participando do processo, e só ama a Educação Infantil quem consegue compreender que os resultados não acontecem em um abrir e fechar de olhos, é um processo muitas vezes lento, pq muitas crianças ainda não conseguem compreender certos conceitos até alcançarem determinada idade ( até que o corpo e a mente estejam desenvolvidos para tal), mas é também um processo gratificante para os que estão atentos e vêem na descoberta do aluno uma forma de ser feliz. Para aqueles que conseguem ver em um amassar de massinhas, em um colar de grãos, em um correr e em um pular uma forma de desenvolver-se melhor e aprender brincando.

Para (Vygotsky):

"As maiores aquisições de uma criança são conseguidas no brinquedo, aquisições que no futuro tornar-se-ão seu nível básico de ação real e moralidade".

Aos professores que criticam ou fazem esse trabalho de qualquer forma fica meu lamento, seja pela falta de conhecimento de mundo, seja pela falta de leitura de especialista no assunto, ou mesmo pelo desprezo que dão àqueles que não afirmam do nada que ""A brincadeira favorece a auto-estima das crianças, auxiliando-as a superar progressivamente suas aquisições de forma criativa. Brincar contribui, assim, para a interiorização de determinados modelos de adulto, no âmbito de grupos sociais diversos. Vygotsky" , aqueles que passaram anos estudando o desenvolvimento infantil, não partindo de suposições, mas de observações constantes em anos de estudo.
Esses "professores" precisariam conviver, observar, analisar e refletir sobre o espaço de aprendizado em creches , berçários etc ,  para só ai compreender que , 
brincando tbm se aprende, brincar é uma das maneiras mais potentes que se tem de estudar e de se adquirir conhecimento.

Jean Piaget enfatiza que:

"..a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança sendo por isso, indispensável à prática educativa".

É preciso informar a esses senhores que trabalham em Fundamental 1 e 2 ( obviamente os que criticam e fazem pouco do trabalho dos professores de creches, berçário e E.I) que não se pode , sendo um professor, apoiar um argumento no "eu acho" e é preciso também frizar que "ensinar não é transmitir conhecimento". É preciso que se faça um estudo minucioso antes de menosprezar o trabalho dos colegas de Educação Infantil dizendo que eles não trabalham, que só brincam, pois brincar é extremamente necessário.
Como diria Dona Nana em seus 103 anos de pura sabedoria "“Não paramos de brincar porque envelhecemos, envelhecemos porque paramos de brincar.” 
Quem não consegue brincar depois de crescido e não compreende no brincar uma forma de socialização e fonte de aquisição de conhecimento não merece a consideração dos professores dedicados de creches, berçários, E.I. Não merece mesmo o desabafo dos professores de Educação Infantil.
Esses senhores precisam descobrir que:

"A infância é o tempo de maior criatividade na vida de um ser humano".
(J.Piaget)
E os professores de Educação Infantil estimulam essa criatividade dia após dia sem esmorecer. E por esse e outros motivos são dignos de nosso RESPEITO.

Aos Professores de creches , berçários e Educação Infantil só tenho a dizer :

-Continuem realizando esse trabalho lindo e enriquecedor, esse trabalho que esconde dentro dele o que todos procuram ... A FELICIDADE!