A Casa
Sonolenta
"Era uma vez uma
casa sonolenta, onde todos viviam dormindo.
Nessa casa tinha
uma cama, uma cama aconchegante, numa casa sonolenta,
onde todos viviam
dormindo.
Nessa casa tinha
uma avó, uma
avó roncando, numa
cama aconchegante,
numa casa
sonolenta, onde todos viviam dormindo.
Em cima dessa
avó tinha um menino,
um menino sonhando, em cima
de uma
avó roncando, numa
casa aconchegante, numa casa sonolenta,
onde todos viviam
dormindo.
Em cima desse
menino tinha um cachorro, um cachorro cochilando,
em cima de um
menino sonhando, em cima de uma avó
roncando,
numa casa
aconchegante, numa casa sonolenta, onde todos viviam dormindo.
Em cima desse
cachorro, tinha um gato. Um gato ressonando, em cima do
um cachorro
cochilando, em cima de um menino sonhando, em cima de
uma avó rocando, numa casa
aconchegante, numa casa sonolenta,
onde todos viviam
dormindo.
Em cima desse gato
tinha um rato, um rato dormitando, em cima de
um gato ressonando,
em cima do um cachorro cochilando, em cima
de um menino
sonhando, em cima de uma avó rocando, numa
casa
aconchegante, numa
casa sonolenta, onde todos viviam dormindo.
Em cima desse gato
tinha uma pulga....
Seria
possível?
Uma pulga acordada,
em cima de um rato dormitando, um gato resonando,
em cima do um
cachorro cochilando, em cima de um menino sonhando,
em cima de uma
avó rocando, numa casa
aconchegante,
numa casa
sonolenta, onde todos viviam dormindo.
Uma pulga acordada
que picou o rato, que assustou o gato,
que arranhou o
cachorro, que caiu sobre o menino, quem deu
um susto na
avó, que quebrou a
cama, numa casa sonolenta,
onde
ninguém mais estava
dormindo.
Andrey Wood
Andrey Wood
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